06/08/2010 - Inflação oficial varia 0,01% em julho, mostra IBGE

06/08/2010

Fonte: Globo.com

Resultado fica próximo ao de junho, quando não houve variação.
No ano, IPCA acumula alta de 3,10%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada da "inflação oficial"  do país, registrou variação de 0,01% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6).

O resultado é praticamente igual ao de junho, quando o IPCA não registrou variação. Em julho do ano passado, o índice havia sido de 0,24%. O IPCA é usado como referência pelo Banco Central para estabelecer metas de variação de preços no país.

Evolução do IPCA nos últimos 12 mesesEvolução do IPCA nos últimos 12 meses (Foto: Editoria de Arte/G1)

No ano, o índice acumula alta de 3,10%, acima dos 2,81% referentes ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o IPCA ficou em 4,60%, abaixo do acumulado nos 12 meses anteriores (4,84%), segundo o IBGE.

Os alimentos apresentaram variação negativa de 0,76%. Ainda que tenham se mantido em queda, os preços desses produtos registraram menor intensidade do que em junho, quando o resultado havia sido de -0,90%. A contribuição desse grupo de alimentação e bebidas foi de -0,17 ponto percentual. No mês anterior, havia sido de -0,20 ponto percentual.

O que ficou mais barato

O tomate foi um dos itens que mais contribuíram para o resultado, cujos preços ficaram 23,90% mais baixos. De acordo com o IBGE, o produto apresentou a mais significativa contribuição para menos no IPCA de julho, de -0,05 ponto percentual.

O valor da refeição fora de casa, ainda que tenha registrado alto, apresentou queda em relação a junho. Em julho, a variação foi de 0,65%, abaixo da taxa de 0,80% de junho e de 1,15% em maio.

O que ficou mais caro

Na contramão, as frutas registraram alta de 1,13% em julho, após queda de 2,26% de junho. As carnes também ficaram mais caras, passando de -0,55% em junho para alta de 0,33% em julho.

Produtos não alimentícios

Os preços dos produtos não alimentícios tiveram alta de 0,24% em julho contra 0,27% em junho. As despesas com habitação, por exemplo, tiveram alta de 0,54%, impulsionada principalmente pelo aumento do custo da energia elétrica, que apresentou variação de 1,17% no mês.

O grupo de gastos com transporte também apresentou aceleração, passando de -0,21% em junho para 0,08% em julho. O destaque ficou com as tarifas dos ônibus urbanos, que não haviam apresentado variação em junho e, em julho, aumentaram 0,38%. O etanol teve alta de 1,52%, contra queda de 5,41% no mês anterior.

As passagens aéreas, cuja variação passou de 12,57% em junho para 9,15% em julho exerceram a segunda maior contribuição ao IPCA de julho, de 0,03 ponto percentual.

Despesas pessoais

Os gastos com o grupo despesas pessoais passou de 0,74% em junho para 0,54% em julho. Os remédios tiveram variação negativa de 0,16% em julho, contra queda de 0,47% em junho. influenciaram na redução do resultado do grupo saúde e cuidados pessoais.

Dos índices regionais, o mais baixo foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (-0,16%) seguido de Salvador (-0,15%). Curitiba, com 0,31%, apresentou o resultado mais alto.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou variação negativa de 0,07% em julho, após ter caído 0,11% em junho. Em julho do ano passado, o índice havia ficado em 0,23%. O acumulado no ano ficou em 3,31% e, nos últimos 12 meses, em 4,44%.

Os produtos alimentícios continuaram em queda, porém em menor intensidade, passando de -1,05% em junho para -0,92% em julho, enquanto os não alimentícios ficaram muito próximos com 0,30% em junho e 0,29% em julho.

 

 

 

 


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